25.12.08

Silêncio, por favor. Hoje eu não quero ouvir a tua voz e nem a minha, prefiro ficar, aqui, com meu cigarro, meu álcool e me entregar as letras. Não me venha falar de como a festa foi boa ontem ou do quanto você dançou porque a música estava fantástica, do jeito que eu gosto, ou de como você sentiu saudade de mim. Basta esse ardor no estômago devido ao ácido da impossibilidade, sabe qual é esse? É diferente dos outros ácidos que costumava tomar, esse inunda tudo e não causa barato. Dói. E estou cansada de dor, cansei daquele texto chato de caos etc, cansei de vozes altas no meu ouvido. Quero silêncio.
Também descobri, nesse segundo, que não pretendo ficar aqui. Preciso sair agora.
Me deixa só, sem a tua cara de felicidade embutida e o teu riso estridente. E não ouse espalhar o meu mau humor, ele é meu e não teu. Não preciso do teu julgamento e nem dos teus livrinhos de auto-ajuda, guarde seus achismos para as pessoas que gostam de escutar o teu lenga-lenga.
Só me deixe em paz.
Obrigado.
* Espírito Natalino

4 comentários:

Erica de Paula disse...

Clara, adoro o que escreves!!!

Lindo esse!!!

Qdo puderes, dê uma passadinha no meu blog!!!

Bjs

Narradora disse...

Shiiiiiiiiiiiiiiii..... (total silêncio)
Bjs

Tarcísio Buenas. disse...

Clara,

Te desejo um novo ano maravilhoso repleto de realizações!

Abs

Eu, que não sou Chico disse...

Nossa... esse tá mais pra Espírito de Porco...

Adoro vir aqui.
Beijo moça!