7.6.09

...Um quarto escuro, estrelas no teto: que seja doce. No corpo a vontade de rock, guitarras dissonantes e uma voz explosiva; na alma, a tua lua amarela. As tuas letras chegando, adentrando as minhas veias, Júpiter se unindo a Saturno. Pensávamos as mesmas coisas, longe e com a lua, fechávamos os olhos e todas as poesias nos uniam: você com seu blues melódico e eu com minhas músicas, minhas doses. A noite nunca tem fim, porque que a gente é assim?

Do lado direito, a essência. No esquerdo, tua mão.

Estais aportando e eu pegando vôo, a lua está entre nós, é por isso que ela sumiu do céu, seu moço. A estrela queimou minhas costas, parou no meu ombro, é coisa de amor, a gente sabe.

A luz acendeu, estou partindo. Chegamos a plataforma 7.
Adentra no meu sorriso, seu moço, adentra.

Que o resto.. ah! O resto é nada.

7 comentários:

Rounds disse...

"dai-me mais vinho que a vida é nada"

bj

p.s: gostei da foto pulando na praia.

Erica de Paula disse...

Adorei o texto!

Lindo!
Estava com saudades!!

* Excluiu o orkut?

Bjos!

Jaya Magalhães disse...

Belle belle, Clara. Já disse ontem. E repito.

Mais uma dose? É claro que eu tô afim!

[Estamos lá, você e eu].

Beijo, moça.

Sunflower disse...

eu sempre pensei que vocês fossem namorados.

beijas

João Romova disse...

Vim porque te encontrei lá em Jaya...

[e vou ficar, porque encontrei mais do que a Jaya em ti]

Vanessa Cristina disse...

"fechávamos os olhos e todas as poesias nos uniam"...


Adoro a poesia dos olhos fechados.

Beeijo
:*

Ruberto Palazo disse...

Cheiro de amor, sem necessidade de explicação alguma....

Beijos